O Papel dos Sonhos  

Nossos sonhos são a primeira tentativa da alma de comunicar suas necessidades. Eles funcionam como bússolas internas, revelando desejos profundos e preocupações ocultas. Manter um diário de sonhos pode ajudar a decifrar esses sinais e promover um bem-estar emocional mais profundo.

A Mensagem dos Pesadelos

Quando os sonhos não são suficientes para despertarmos, surgem os pesadelos, para nos alertar sobre medos e questões não resolvidas. Embora assustadores, eles são indicadores importantes que demandam nossa atenção.

Prática do Diário de Sonhos

Anotar os sonhos ao acordar ou quando lembranças virem a mente, ajudará na compreensão das mensagens recebidas. Isso porque, normalmente, o nosso inconsciente ou o mundo espiritual e o universo no todo, usa códigos para se comunicar. Precisa se aprofundar na simbologia das coisas.

A alma é nossa memória, o espírito nossa energia e o mental o controlador?

A alma, ela é nossa memória, a essência de quem somos.

Nosso espírito, é nossa energia vital, aquele que mantém a matéria em movimento e dá vida ao corpo. Já o mental é o controlador, aquele que devemos educar prudentemente e não o deixar ao abandono.

Quando o mental está em desequilíbrio, ele pode atrapalhar tanto a alma quanto o espírito, é como se tentássemos realizar sozinhos um trabalho que precisa ser feito em equipe.

O resultado, inevitavelmente, não será o esperado e foge completamente do contexto.

Percebe a importância do equilíbrio entre esses três elementos? A alma guarda nossas experiências, o espírito nos dá a força para seguir adiante, e o mental precisa ser treinado e cuidado para que possamos harmonizar todos esses aspectos.

“Portanto, é fundamental buscar o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal, para que possamos viver de maneira plena e equilibrada.”

 

Os sonhos, são canais preciosíssimos de comunicação entre o nosso consciente e inconsciente

(A autodeterminação) Guia para um despertar

 

Na psicologia, tanto Carl Jung quanto Sigmund Freud dedicaram um interesse significativo ao estudo dos sonhos, reconhecendo neles uma ferramenta valiosa para explorar a mente humana.

Freud, frequentemente considerado o pai da psicanálise, viu nos sonhos uma via direta para acessar os desejos reprimidos e os conflitos internos de seus pacientes.

Ele acreditava que os sonhos eram expressões disfarçadas de desejos inconscientes, muitas vezes de natureza sexual, que não podiam ser manifestados diretamente na vida desperta devido a censuras morais e sociais.

A interpretação dos sonhos, para Freud, envolvia decifrar esses símbolos e metáforas para revelar os desejos ocultos e, assim, proporcionar uma melhor compreensão e tratamento das neuroses.

Jung, por outro lado, ampliou essa visão ao considerar os sonhos como uma expressão não só dos desejos reprimidos, mas também de aspectos mais amplos da psique humana, incluindo o inconsciente coletivo.

Ele acreditava que os sonhos continham símbolos universais, ou arquétipos, que refletiam experiências compartilhadas por toda a humanidade: Animus e Anima, duas forças complementares que residem no âmago de cada indivíduo, simbolizam o equilíbrio entre o masculino e o feminino dentro da psique humana.

Para Jung, os sonhos tinham uma função compensatória, equilibrando aspectos conscientes e inconscientes da psique, e ajudavam os indivíduos a atingir um estado de individualidade, ou realização plena do self (o EU).

Assim seja

Ambos os teóricos concordavam que os sonhos são manifestações profundas do nosso inconsciente, revelando aspectos da nossa psique que, de outra forma, poderiam permanecer ocultos. Em suma, os sonhos não são apenas histórias ou imagens aleatórias que nossos cérebros criam enquanto dormimos; eles são janelas para nossa mente mais profunda, oferecendo insights valiosos sobre quem somos e o que precisamos, para nos tornar mais inteiros.

 

Com afeto,
Yhuh Rosa
🌺 Te_terapiando_me

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