COMECE, SE PERMITINDO

As vezes tudo o que te falta é a iniciativa.

O universo irá agir lá onde há movimentação.

Se tudo está em inércia, em inércia permanecerá.

Aqui encontrará alguns exercícios que parecem bobos, no entanto, és um dos passos que te permitem questionar.

Questionar és uma ação, logo, algo novo se inseriu no contexto.

Se auto-analise AQUI

 

 

 

 Le Non-Agir

“Le non-agir domine la nomination.
Le non-agir renferme les projets.
Le non-agir facilite les tâches.
Le non-agir guide l’intelligence.”
— Tchouang-tseu

Esse pensamento de Tchouang-tseu (Zhuangzi) vem da filosofia taoísta e gira em torno do princípio do “wu wei” (não-agir).

Mas é importante entender: não se trata de passividade ou de não fazer nada, mas de agir em harmonia com o fluxo natural da vida, sem esforço forçado, sem resistência desnecessária. É o agir sem se opor ao Tao (a ordem natural do universo).

Vamos por partes

  1. “Le non-agir domine la nomination.”
    O não-agir domina a nomeação.
    Significa que antes de darmos nomes, rótulos e classificações às coisas, existe uma realidade pura. O não-agir é o que mantém essa essência intacta, sem reduzi-la às palavras.

  2. “Le non-agir renferme les projets.”
     O não-agir contém os projetos.
    Em vez de controlar e planejar obsessivamente, o não-agir permite que os projetos floresçam naturalmente, no seu tempo, sem rigidez. É como plantar uma semente e confiar no seu crescimento.

  3. “Le non-agir facilite les tâches.”
     O não-agir facilita as tarefas.
    Quando não forçamos as coisas, mas seguimos o caminho de menor resistência, o que parecia difícil se torna mais simples. É trabalhar com o fluxo, não contra ele.

  4. “Le non-agir guide l’intelligence.”
    O não-agir guia a inteligência.
    Nossa mente se torna mais clara quando não está sobrecarregada por esforços forçados ou desejos de controle.

          A verdadeira sabedoria surge no espaço de quietude, onde o pensamento é inspirado e não forçado.

          Tchouang-tseu nos ensina que o wu wei não é inércia, mas a arte de viver em sintonia com o curso natural da  vida. Quanto menos tentamos forçar, mais as coisas fluem, mais leves são as tarefas, mais claros os projetos e mais lúcida se torna a nossa inteligência.

Autor

luce.d.rosa@gmail.com

Yhuh Rosa, aprendiz eterna da arte do viver!