Reiki

Energia Vital e Harmonia Interior

Reiki,  é uma técnica de cura e equilíbrio energético que teve origem no Japão no início do século XX.

Seu criador, Mikao Usui, desenvolveu o método após um período de busca espiritual, meditação e jejum no Monte Kurama.

A palavra “Reiki” é composta por dois kanjis japoneses: “Rei”, que significa “universal”, e “Ki”, que significa “energia vital”. Assim, Reiki pode ser entendido como “energia vital universal”.

Práticas semelhantes ao Reiki

Antes mesmo da sistematização do Reiki por Mikao Usui, outras culturas já utilizavam formas de cura energética.

A medicina tradicional chinesa trabalha com o conceito de “Qi”, a energia vital que flui pelos meridianos.

O prána, na tradição hindu, é outra forma de energia vital trabalhada por meio do yoga e da meditação.

Práticas como a cura prânica, o passe espírita e a imposição de mãos também se assemelham ao Reiki em sua essência.

A expansão do Reiki pelo mundo

Após a morte de Usui em 1926, o Reiki foi levado adiante por seus alunos, especialmente Chujiro Hayashi, que fundou uma clínica em Tóquio e formou novos praticantes.

Entre eles estava Hawayo Takata, uma japonesa radicada no Havaí, que levou o Reiki para os Estados Unidos nos anos 1930.

A partir de então, o Reiki se espalhou pela América, Europa e outros continentes, adaptando-se a diferentes contextos culturais.

Os chakras e suas funções

Os chakras são centros energéticos,  localizados ao longo da coluna vertebral e em outras partes do corpo.

Cada um deles corresponde a aspectos físicos, emocionais e espirituais:

  1. Chakra Raiz (Muladhara): Base da coluna. Ligado à segurança, sobrevivência e estabilidade. Do zero aos 7 anos.
  2. Chakra Sacral (Svadhisthana): Abaixo do umbigo. Relacionado à sexualidade, prazer e criatividade. Dos 8 aos 14 anos
  3. Chakra do Plexo Solar (Manipura): Região do estômago. Associa-se ao poder pessoal e à autoestima. Dos 15 aos 21 anos.
  4. Chakra do Coração (Anahata): Centro do peito. Conecta-se ao amor, compaixão e relações. Dos 22 aos 28 anos.
  5. Chakra da Garganta (Vishuddha): Pescoço. Relaciona-se à comunicação e expressão pessoal. Dos 29 aos 35 anos.
  6. Chakra do Terceiro Olho (Ajna): Testa. Conectado à intuição e sabedoria interior. Dos 36 aos 42 anos.
  7. Chakra Coronário (Sahasrara): Topo da cabeça. Representa a conexão espiritual com o divino. Dos 43 aos 49 anos.

Como identificar o estado dos chakras

Identificar o estado dos chakras pode ser uma experiência esclarecedora e motivadora. Quando os chakras estão ativos e alinhados, a energia flui livremente, proporcionando uma sensação de equilíbrio físico e emocional. Essa harmonia pode inspirar uma vida mais plena e consciente.

Por outro lado, quando estão bloqueados ou desalinhados, podem surgir sintomas que servem como um alerta para buscar reconexão e harmonia. Estes incluem:

– Cansaço inexplicável, sem que haja algum problema de saúde. Pede para ser visto como um convite para reavaliar nossas rotinas diárias
– Ansiedade ou medo excessivo, que nos desafiam a encontrar coragem e confiança
– Problemas de comunicação.
– Falta de foco ou intuição.
– Sentimentos de desconexão com o mundo ou com o espiritual.

Reconhecer esses sinais insistentes, é o primeiro passo para recuperar o equilíbrio e viver de forma mais vibrante e consciente.

Técnicas como o Reiki, a meditação, o uso de cristais e a aromaterapia ajudam a identificar e harmonizar esses centros.

A influência da Terra e do Céu nas emoções humanas

A Terra fornece energia de ancoramento, estabilidade e vitalidade.

O Céu, por sua vez, simboliza a conexão com o divino, a inspiração e a expansão da consciência.

Quando estamos em desarmonia com esses dois polos, podemos sentir-nos emocionalmente instáveis, sem direção ou desconectados de nosso propósito.

Observar ciclos da natureza, como as fases da Lua, os equinócios e solstícios, bem como praticar a escuta interior por meio de meditação e contemplação, pode ajudar a identificar como essas forças influenciam nosso estado emocional.

O Reiki, como ponte entre o céu e a terra, entre o humano e o divino, nos auxilia nesse processo de reencontro com o centro e com a harmonia interior.

 

Os equinócios e os solstícios

São eventos astronômicos que marcam momentos importantes no ciclo anual da Terra.

Os equinócios ocorrem duas vezes por ano, em março e setembro, quando o dia e a noite têm aproximadamente a mesma duração em todo o planeta. Isso acontece porque o Sol está exatamente acima do equador, iluminando igualmente os hemisférios norte e sul.

Por outro lado, os solstícios acontecem em junho e dezembro e marcam os dias mais longos e mais curtos do ano.

O solstício de verão, no hemisfério norte, ocorre em junho, quando o Sol atinge seu ponto mais alto no céu, resultando no dia mais longo do ano. Já o solstício de inverno ocorre em dezembro, quando o Sol está no seu ponto mais baixo, trazendo a noite mais longa.

Esses eventos não são apenas fenômenos astronômicos; eles têm profundo significado cultural e histórico.

Muitas culturas ao redor do mundo celebram os equinócios e solstícios com festivais, rituais e tradições que honram a natureza cíclica da vida e a conexão entre a Terra e o cosmos.

 

Com afeto,
Yhuh Rosa
🌺 Te_terapiando_me

 

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