
ONDE COMEÇOU A TUA HISTÓRIA COM A FALTA DE AMOR?
VOCÊ JÁ SE QUESTIONOU?
Essa falta nem sempre se apresenta de forma óbvia. Mas será que já paraste para pensar que, às vezes, o amor estava lá, escondido nos pequenos gestos que passaram despercebidos?
Os silêncios e olhares desviados: eles sempre significaram indiferença, ou poderiam esconder histórias que não conhecemos?
As palavras não ditas, quem sabe, guardavam sentimentos profundos que não conseguiram ser expressos.
Desde a infância, somos moldados por relações que nos desafiam.
A mãe ocupada, será que tentava equilibrar tudo ao seu alcance?
O pai ausente, carregava seus próprios fantasmas?
O avô que evitava o olhar, lutava contra suas próprias limitações?
E a professora, será que não viu o teu choro ou estava também lidando com suas batalhas?
Cada rejeição, cada silêncio, pode ser uma oportunidade para entender mais sobre nós mesmos e os outros. Que tal transformar essas memórias em combustível para um futuro mais amoroso e empático?
Quais dessas marcas ficaram gravadas em ti sem que percebesses?
FIGURAS QUE FICARAM, OUTRAS QUE PASSARAM
Há pessoas que, mesmo com breves aparições em nossas vidas, deixaram rastros profundos. E há aquelas que viveram ao nosso lado por anos… e ainda assim parecem ter sido apenas figurantes na nossa história.
Quem foi presença e quem foi ausência?
Quem te viu de verdade?
E quem apenas te observou passar?
Será que foste visto(a)?
Ou apenas olhado(a), julgado(a), avaliado(a), moldado(a)?
Celebridades, professores, colegas, amigos da infância ou de redes sociais — todos, de algum modo, deixaram impressões. Algumas positivas, outras nem tanto.
Como reagiste às marcas que cada um deixou em ti?
A FAMÍLIA: O PRIMEIRO ESPELHO
No seio familiar, temos a oportunidade de aprender – ou desaprender – o amor. É neste ambiente que compreendemos o significado do afeto, ou sua ausência, a importância da confiança, ou a necessidade de desconfiar. Aprendemos a ser vulneráveis e, acima de tudo, a nos apegarmos. É crucial que, ao longo dessa jornada, cultivemos relações saudáveis e respeitosas, pois é através delas que moldamos nosso entendimento do mundo e das pessoas ao nosso redor. Que possamos sempre escolher o caminho do amor e da compreensão, cultivando um ambiente familiar que nos fortaleça e inspire.
Que aprendizados herdaste do teu meio familiar?
Quais deles ainda guiam — ou sabotam — os teus passos hoje?
A LONGO PRAZO: O PESO INVISÍVEL DAS REAÇÕES PASSADAS
Você compreende que, mesmo quando decide não escolher, ainda assim fez uma escolha. Essa decisão é sua. Aquela velha desculpa que muitos usam para fugir da responsabilidade não te levará a lugar algum, até que você aceite sua parte no processo. Contudo, reconhecer não significa se culpar. Avance com determinação!
As feridas moldam nossas respostas e moldam quem somos.
As pessoas reagem às feridas de maneiras diferentes, tornando-se duras, dependentes, indiferentes ou excessivamente sensíveis.
Será que tua reação de ontem ainda comanda tuas escolhas de hoje?
Quando reagimos ao que nos feriu com negação, fuga ou raiva, criamos mecanismos de defesa. E esses mecanismos, que um dia nos protegeram, podem hoje estar impedindo conexões verdadeiras.
É possível amar plenamente quando ainda estamos em modo de sobrevivência?
TER AMOR E SER AMOR
A falta de amor não é destino, é apenas uma experiência temporária. E toda experiência tem o poder de ser ressignificada.
Ter amor é mais do que simplesmente receber; é abrir o coração para sentir, confiar e criar espaço para o novo. Ser amor é a escolha corajosa que fazemos ao decidir não repetir os padrões que nos feriram, mesmo quando estamos machucados. Escolha ser a mudança que deseja ver, e inspire outros a fazer o mesmo.
Em que momentos escolheste ser amor, apesar da dor?
O que precisas aprender a acolher em ti para que possas também acolher no outro?
REFLEXÃO FINAL
O amor, às vezes, é um ato de reconstrução.
Uma jornada de retorno ao nosso eu-criança, aos nossos eus feridos.
Um exercício de escuta ativa às cicatrizes que aprendemos a silenciar.
Não sei quais foram as ausências de amor que marcaram a tua história, nem as consequências que deixaram no teu caminho. Como terapeuta, posso te ouvir, te acolher, e caminhar contigo em busca de soluções. Mas como ser humano que também conheceu essas ausências, permito-me dizer: o que passou, passou.
O teu momento é agora.
O que sou hoje, não determina o que serei amanhã. Porque no instante em que reconheço uma falta, essa mesma falta pode me revelar novos caminhos. E então, eu observo, reflito, compreendo… e escolho. Escolho aprender com o que foi, sem permitir que isso me defina ou me aprisione.
O passado se torna um dicionário: algo ao qual recorro quando preciso compreender, não um cárcere ao qual me submeto.
Seria transformador poder olhar para tua história com olhos gentis.
Pare de julgar tuas reações e comece a compreendê-las.
Não é possível apagar o passado, mas você pode transformá-lo em solo fértil no teu presente, plantando novas diretrizes, que irão enfim florescer no teu futuro próximo em abundância, modificando a escassez do momento atual.
Com afeto,
Yhuh Rosa
🌺 Te_terapiando_me